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Vereador sugere reunião com governador para discutir situação do aeroporto de Feira
25 de outubro de 2021

“Poderia haver uma reunião com a bancada de vereadores e com o governador para a gente mostrar a ele que Feira de Santana é a segunda cidade do interior da Bahia, mas não tem um aeroporto, enquanto Alagoinhas e Porto Seguro, por exemplo, tem belíssimos aeroportos”. A sugestão é do vereador Paulão do Caldeirão (PSC), durante sessão ordinária desta quinta (21), em aparte ao discurso do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB ) na Tribuna Livre sobre o pleno funcionamento do aeroporto João Durval Carneiro, em Feira de Santana. Paulão disse que a luta do deputado Carlos Geilson também é de todos os vereadores, e criticou certo desinteresse por parte do deputado federal Zé Neto (PT) para resolver essa questão do aeroporto de Feira. “Precisamos dessa audiência com o governador da Bahia para decidir isso já, porque eu não acho que precise dessa fortuna toda para investir no aeroporto de Feira. Falta interesse por parte dos governantes”, disse, referindo-se ao valor de R$15 milhões que está sendo cogitado como possível investimento do governo do Estado para realizar a desapropriação da área ao redor do aeroporto para o alargamento da pista de pouso. Fernando Torres (PSD) pontuou que a cidade de Guanambi, que tem menos habitantes que Feira, dispõe de voos diretos para São Paulo, através de uma companhia aérea que, inclusive, já atuou na cidade. Emerson Minho (DC), por sua vez, disse que o tema trazido pelo deputado estadual Carlos Geilson é de suma importância para o desenvolvimento da cidade, e questionou a existência de um estudo que aponta que o aeroporto de Feira tiraria cerca de 30% da movimentação do aeroporto de Salvador. “Quero fazer uma pergunta ao senhor: já existem estudos que apontam que o aeroporto de Feira de Santana ainda não está em desenvolvimento total devido a possibilidade de reduzir em 30% a capacidade do aeroporto de Salvador. Dizem que a capital vai perder com o desenvolvimento do aeroporto de Feira, e que o grupo que investiu no aeroporto Luís Eduardo Magalhães trava esse desenvolvimento de Feira. Como o senhor vê isso? Sabe dizer se procede?”, indagou. Geilson disse que a redução do número de passageiros de Feira no aeroporto de Salvador não chega a 30%, mas gira em torno de 20%. “Essa é a porcentagem que o aeroporto Luís Eduardo Magalhães perderia com a existência de um aeródromo para atender Feira e região. Mas, do meu ponto de vista, nós, enquanto feirenses, não podemos estar preocupados com o que o outro aeroporto vai perder de passageiros. O que temos que ver é que Feira precisa de um aeroporto funcionando plenamente. Essa luta não deve ser de um político; deve ser de toda a cidade, da Câmara da cidade, que é a tribuna do povo, e o local ideal para discussões como essa”. Petronio Lima (Republicanos) informou que ocorrerá no dia 12 de novembro, na Câmara Municipal, uma audiência pública para discutir o tema. “O senhor é uma das pessoas que mais tem lutado por isso e pode confirmar a sua presença nesta audiência pública para ajudar a discutir o tema”, disse. Lulinha (DEM) lembrou que já foi feito um projeto sobre a desapropriação em uma área perto do aeroporto, na região do distrito de Jaíba, mas isso já tem mais de 5 anos. “E, até agora, nada. Não sei o que houve que o projeto não anda”, criticou.

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