Veto total ao projeto que cria a biblioteca digital do município é rejeitado na Câmara

O veto total ao projeto de lei nº 96/21, de autoria do vereador Professor Ivamberg (PT), que cria a biblioteca digital do município, com parecer da CCJR, opinando pela possibilidade jurídica do acolhimento, foi rejeitado, na manhã desta quinta (3), durante sessão ordinária na Câmara Municipal. Foram 12 votos contrários ao veto e 8 votos favoráveis.

O autor da propositura disse que não há, por parte do município, nenhum interesse em estimular a leitura e levar o conhecimento de Feira de Santana para o mundo, tanto que, até hoje, a cidade não tem uma biblioteca digital. “Tem pessoal pra fazer isso, tem equipamento, mas não querem fazer porque vai ter custo com tecnologia, mas ela já existe. Falta só vontade para colocar em prática o projeto”, disse.

E acrescentou: “Hoje se tem, em todo local, inclusive na Biblioteca Arnold Silva, as ferramentas; o que pedimos é que os livros sejam digitalizados, especialmente os de Feira, para poder expandir a nossa cultura. Existem vários e vários livros que não se paga para ter; há muitos softwares livres, então qual o gasto que tem nisso diante do benefício será proporcionado à população?”.

Lulinha (DEM) disse, favorável ao veto, que várias solicitações feitas no projeto geram custos ao município, e sugeriu que seja feita uma indicação, em vez da manutenção do projeto, requerendo a instalação da biblioteca digital. “Vereador não pode criar projeto que gera despesas ao município. Conversando com Antonio Carlos Daltro Coelho, diretor da Fundação Egberto Costa, ouvi dele que há vontade do município em implantar essa biblioteca digital, mas é muito caro.