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Vice-presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular afirma que donos de boxes foram transferidos para o local para passar fome
6 de maio de 2021

“Quero lembrar a esta Casa, especialmente aos vereadores que não estavam com mandato, que o Shopping Popular foi uma promessa construída para tirar a gente da rua e colocar num local digno. Ninguém disse que ia tirar a gente da rua para passar fome lá dentro e ser expulso do ponto”. A afirmação foi de Paula Araújo, vice-presidente da Associação dos Camelôs do empreendimento, durante espaço concedido na sessão desta quinta (06) para questionamentos direcionados ao empresário Elias Tergilene, que fez uso da Tribuna Livre. 
 
Paula também questionou o empresário sobre a atual situação vivida pelos camelôs no Shopping Popular. “Como é que eu passo o mês todo sem vender, Elias, e você tira meu boxe e me bota dentro de casa para passar fome? Essa foi a promessa do Shopping?”. Destacou que o empreendimento não é assistencialismo, e que os camelôs foram retirados da rua para serem colocados dentro do espaço. 
 
“Ninguém aceitaria essa sua proposta, Elias”, disse, referindo-se a atual situação vivida no local, caso os camelôs soubessem como seria. E acrescentou: “Você me disse numa reunião que tanto faz os camelôs saírem do shopping, porque tem empresários para investir. E o camelô vai poder voltar para a rua, eu pergunto a vocês. Não pode, não é?”. 
 
Paula disse que se faz necessário que o empreendimento ofereça condições para que os camelôs se mantenham no local. “Nós fomos colocados lá apulso, em meio à pandemia, fomos forçados. Toda mudança, no início, não é fácil, até as pessoas se ambientarem, eu sei, mas colocaram os camelôs lá, realmente, para matá-los”. 
 

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