A proposta do Governo Municipal, de tirar as barracas de bebidas da avenida Presidente Dutra e leva-las para as ruas transversais do circuito, na Micareta deste ano, significa a extinção dessa atividade na maior festa popular da cidade. A reclamação foi manifestada hoje, na Tribuna Livre da Câmara, pela representante dos comerciantes, Maria Nascimento. Ao “priorizar o isopor”, diz ela, adotando o modelo aplicado no Carnaval de Salvador, a Prefeitura de Feira de Santana estará decretando o impedimento das barracas no evento. Apela à Casa da Cidadania para demover o secretário da “ideia fixa” de fazer a mudança, pelo menos nesse ano. “Pedimos que Jairo Carneiro pense nos menos favorecidos e adie a ideia para 2024. E contamos com o apoio desse Legislativo para ganharmos essa causa”, reivindicou.
Maria lembra que quando saiu a nota da Secretaria Municipal de Cultura comunicando a mudança dos barraqueiros para as ruas transversais do circuito, a categoria ficou surpresa ao perceber o prejuízo que a alteração causaria “no bolso” dos trabalhadores e no fim de uma tradição de décadas: a do encontro “cultural e familiar”. A comerciante argumenta que, diferente da capital baiana, a estrutura de barracas na Micareta transmite sensação de segurança. Em Salvador, observa, quem tem dinheiro vai para os grandes camarotes. Na festa local, as pessoas se sentem protegidas nas barracas a ponto de considerarem o espaço como “camarotes no chão”.
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